Além dos projetos pessoais, a graduação me colocou em iniciativas que uniram ensino, hardware e escrita técnica. Este texto consolida os principais aprendizados.

Extensão: Computação na Educação

Em 2024 participei de um projeto de extensão que recebeu uma turma do ensino médio para um mergulho de 4 horas em programação e robótica. Trabalhamos em três frentes:

1. Carrinho autônomo com Arduino — sensor ultrassônico detectava obstáculos e ajustava a direção automaticamente. Fiquei responsável pela lógica embarcada e pela calibração dos motores.
2. Seguidor de linha com Lego Spike — cada grupo montou um robô e programou em blocos. Eu e o time preparamos roteiros mão-na-massa e demos suporte às equipes durante a oficina.
3. Apresentação do curso de Ciência da Computação — elaboramos dinâmica para desmistificar a graduação, incluindo demonstrações ao vivo e espaço para perguntas.

A experiência reforçou como didática e planejamento importam tanto quanto tecnologia.

Circuitos Digitais: construindo um processador em VHDL

• Utilizei o Intel Quartus para modelar um processador simples, com unidade de controle, ALU e registradores.
• Escrevi módulos em VHDL e testei cenários de instruções básicas (load, jump, operações aritméticas).
• Aprendi a importância de simulações exaustivas e documentação clara para cada componente.

Pesquisa e artigos

Produzi dois artigos durante a graduação:

• “REDES INDUSTRIAIS: IMPLANTAÇÃO, ORGANIZAÇÃO E VANTAGENS COMPETITIVAS COM DISPOSITIVOS IOT” — discute como IIoT se integra a chão de fábrica, padrões de rede, segurança e casos de uso.
• “Paradigma Concorrente: uma análise” — compara modelos de concorrência, da programação funcional reativa a atores e CSP, analisando impactos em escalabilidade.

Documentar conhecimento em formato acadêmico me ajudou a consolidar conceitos e a comunicar resultados com rigor.

Conclusões

• Projetos de extensão são excelentes para testar habilidades técnicas em contextos reais e colaborativos.
• VHDL e design de hardware ampliam a visão sobre performance e limites físicos dos sistemas que usamos.
• Escrever artigos força a estudar profundamente, organizar ideias e comunicar para públicos diferentes.

Essas vivências me motivam a continuar transitando entre ensino, pesquisa aplicada e desenvolvimento de software.